Skip to main content

Checklist de documentos: o que preparar antes de pedir crédito no Geero


Explore por categorias

Cadastre-se em nossa newsletter

Pedir capital de giro não precisa virar maratona de papelada. Quando o dossiê está pronto, o crédito entra na hora certa, o custo fica sob controle e a operação segue sem pausa.

Este guia reúne tudo o que preparar antes de pedir crédito no Geero, do cadastro da empresa ao dossiê de cada veículo que será lastro, passando por autorizações internas, compliance, validações cruzadas e um playbook de organização digital.

A ideia é simples: deixar o Geero trabalhar no ritmo do seu pátio, com documentação limpa e conferida.

Você vai ver por que antecipar essa organização reduz prazo e retrabalho, como o Geero lê o seu estoque elegível, quais documentos entram no pedido, como evitar inconsistências (as que mais atrasam liberação) e quais KPIs básicos mostram que a sua rotina documental está madura.

documentos geero

Checklist mestre: o que separar por categoria para a Geero

Organize a pasta do Geero em seis blocos. Cada bloco tem documentos “fixos” (do CNPJ) e variáveis (por veículo).

1) Documentos societários e cadastrais

Antes de falar de carro, prove quem é a empresa e quem pode assiná-la. Essa base raramente muda, mas precisa estar atualizada.

  • Contrato/Estatuto Social e última alteração consolidada
  • Cartão CNPJ (com CNAE compatível com a atividade)
  • Comprovante de endereço da matriz/filial (recente)
  • Documentos dos sócios/administradores (RG/CPF ou CNH)
  • Atas/Instrumentos que indiquem poderes de representação (se aplicável)

Dica: se houve alteração societária recente, já inclua a consolidação e o evento na Junta.

2) Autorizações internas e poderes de assinatura

O Geero precisa saber quem assina e quem opera. Evite surpresas na hora de formalizar.

  • Procuração para representantes que assinarão o contrato/termo
  • Política interna definindo quem solicita crédito, quem aprova e quem concilia
  • Lista de usuários com perfis e contatos (financeiro, documentação, jurídico)

Mantenha a validade das procurações e use um modelo padrão. Procuração vencida atrasa mais do que qualquer outra coisa simples.

3) Fiscal e contábil essenciais

Não é auditoria completa, é foto de regularidade.

  • Certidões (Receita/FGTS, quando exigidas pela política)
  • Inscrições estaduais/municipais (se aplicáveis)
  • Comprovantes de regularidade fiscal mínima (ISS/ICMS/Nota fiscal eletrônica ativa)
  • DRE e Balanço mais recentes (quando pedidos para enquadramento de limite)

Se a operação é simples e recente, um balancete atual com DRE gerencial ajuda a contar a história do negócio.

4) Financeiro e bancário

Para receber e pagar no fluxo certo.

  • Dados bancários (banco, agência, conta, comprovante)
  • Comprovante de titularidade da conta (extrato de cabeçalho)
  • Política de conciliação (quem registra liquidação de venda e baixa do crédito)
  • Fluxo de caixa projetado para feirões ou picos (um quadro simples ajuda a dimensionar o limite)

5) Compliance, segurança e LGPD

Nada burocrático: apenas o básico que mostra zelo com dados sensíveis.

  • Política de privacidade/LGPD interna (uma página já ajuda)
  • Perfis de acesso por função (quem cadastra, quem aprova, quem cancela)
  • 2FA habilitado para perfis críticos (comprovante de política)
  • Trilha de auditoria disponível (log de quem fez o quê)

6) Dossiê do estoque elegível (por veículo)

Aqui mora o lastro. Cada veículo que pode sustentar o limite precisa ter um mini-dossiê.

  • Identificadores: chassi, Renavam, placa/UF, ano/modelo/versão
  • Comprovante de propriedade/posse (NF-e de entrada, contrato de compra/consignação)
  • CRLV-e (ou equivalente eletrônico)
  • Status no fluxo (em estoque, vendido/aguardando transferência, transferido)
  • Impedimentos (gravame, restrições, sinistros — quando existirem)
  • Fotos e estado (opcional, mas ajuda a caracterizar liquidez)

Logicamente, consignado e financiado pedem anexos específicos; falamos disso adiante.

geero

Dossiê do veículo: o que muda por tipo de operação

Nem todo carro na sua vitrine é igual para o lastro do Geero. Alguns exigem atenção extra.

Veículo próprio (estoque padrão)

É o caso mais simples: a loja é dona do carro. O mini-dossiê precisa mostrar cadeia de documentos e status limpos.

Explique o caminho: NF-e de entrada (ou documento equivalente), situação atual do CRLV-e, e se existe qualquer restrição.

Se o carro já estiver vendido mas sem transferência concluída, sinalize status e prazo, pois isso impacta a autoliquidação do crédito.

Veículo consignado

Consignado é válido como lastro se a política permitir e se o contrato for sólido. O dossiê inclui:

  • Contrato de consignação com prazos, responsabilidades e preço de referência
  • Autorização formal do consignante para uso como garantia (quando aplicável)
  • Comprovação de posse do veículo no pátio (check-in, fotos, vistoria)

Regra de ouro: lastrear consignado só com papeis claros sobre quem responde em cada etapa. Sem isso, o risco jurídico desaconselha.

Veículo com gravame/financiamento

Se há gravame registrado, com vínculo a uma instituição, a prioridade é provar a situação: ou o carro não tem gravame, ou, se tem, qual é o status (quitado, a quitar, transferência do gravame). Documentos úteis:

  • Termo/Comprovante de gravame (SNG ou equivalente)
  • Comprovantes de quitação, quando aplicáveis
  • Contato com a instituição (canal curto para ajustes)

Não é incomum um detalhe travar. Quanto mais cedo documentar o vínculo, menos susto na fase de validação.

Venda interestadual (em curso)

Se o veículo do lastro está em transferência interestadual, vale anexar o roteiro por UF (documentos, prazos usuais).

Ajuda a calibrar janela de liquidação e a promessa comercial, evitando que o crédito fique “pendurado” por erro de expectativa.

Validações cruzadas que evitam retrabalho

A maioria dos atrasos nasce de divergência simples. Uma checagem curta antes do envio para a Geero resolve.

Identificação e titularidade

  • CNPJ da empresa igual em todos os documentos, sem variações.
  • Endereço igual em cadastro, comprovante e NF-e.
  • Procuração vigente e assinada corretamente.

Dados do veículo

  • Chassi/Renavam/Placa sem inversão de dígitos; use máscaras e, se possível, validação de dígito.
  • Ano/modelo/versão coerentes com documentos de entrada.

NF-e e RENAVE (quando aplicável)

  • CFOP/Natureza compatíveis com a operação.
  • UF/Endereço do comprador iguais em NF-e e no fluxo de transferência.
  • CPF/CNPJ do comprador sem caracteres extras.

Gravame e restrições

  • Status atualizado do SNG/gravame, quando houver.
  • Declaração de inexistência de restrições (se exigida pela política).

Faça um “pré-validador” interno: um check rápido dispara alerta de inconsistência antes do pedido no Geero.

Fluxo de submissão: do upload à liberação

Com o dossiê pronto, como a sua equipe envia e acompanha?

  1. Montagem do pacote — separa blocos (societário/fiscal/financeiro/compliance/estoque) em pastas claras.
  2. Upload — segue a ordem sugerida e usa nome de arquivo padronizado (veja adiante).
  3. Análise — acompanha pedidos de complementação no mesmo dia.
  4. Liberação — confere os termos e as condições (limite, custo, critérios).
  5. Liquidação — amarre autoliquidação à venda/transferência para não carregar custo à toa.

O segredo é responder rápido às dúvidas e manter um dono do processo (pessoa que centraliza retorno).

Erros comuns (e como evitar)

Alguns tropeços se repetem:

  • Procuração vencida — confira validade e assinatura.
  • Endereço divergente — alinhe cadastro, comprovante e NF-e.
  • Chassi com dígito trocado — valide automaticamente.
  • CRLV-e desatualizado — baixe a versão atual no momento do dossiê.
  • Gravame sem status — anexe comprovação de quitação ou situação vigente.
  • Autorização interna difusa — publique um ato interno com alçadas e responsáveis.

Ter uma lista de checagem de 1 página perto do time evita 80% disso.

check list geero

Perguntas frequentes: documentos para o Geero

Preciso enviar balanço completo para pedir crédito no Geero?

Depende do enquadramento e do limite pretendido. Para limites menores, muitas vezes balancete + DRE gerencial recentes bastam. Para limites maiores, o balanço ajuda a acelerar a análise.

Consignado entra como lastro?

Pode entrar se a política permitir e se o contrato de consignação for claro sobre posse e responsabilidades. Inclua autorização específica do consignante quando necessária.

Veículo com gravame pode compor o dossiê?

Sim, desde que a situação esteja documentada (vínculo, status, canais de ajuste). Sem essa clareza, o risco de atraso aumenta e o carro pode ser temporariamente inelegível.

Preciso do CRLV-e original ou serve a versão digital?

A versão digital (CRLV-e) é a regra. Garanta que é a versão atual e que os dados conferem com NF-e e cadastro.

Quem deve assinar as autorizações internas?

Quem tiver poderes de representação no contrato/estatuto (ou em atas) e eventuais procuradores. Se a empresa usar dupla assinatura, espelhe a regra na procuração.

Conclusão: dossiê pronto, crédito sem drama- Geero

Crédito bom é o que chega na hora e vai embora quando a venda sai. Para isso, o Geero precisa olhar para um dossiê que conte a sua história sem lacunas: quem você é, como opera e quais carros sustentam o limite.

Quando societário, fiscal, financeiro, compliance e estoque elegível estão prontos, a análise deixa de catar detalhe e vira validação objetiva.

O resultado é caixa com fôlego para sazonalidade e feirões, e um time que vende, documenta e liquida sem susto. Faça do checklist um hábito. O resto é só seguir o fluxo.

Geero é com a DataStock.