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Feirões sem susto: precificação dinâmica com Tabela Auto B3


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Feirão muda o ritmo da loja. Em poucas horas, o pátio recebe um volume de clientes.

É ótimo para girar estoque e perigoso para a margem quando o preço vira improviso.

A boa notícia: com Tabela Auto B3 como régua de versão e região, dá para operar precificação dinâmica sem cair na armadilha do desconto por reflexo.

Este guia organiza um método para planejar, operar e ajustar preços antes, durante e depois do evento, com bandas bem definidas, sinais objetivos e KPIs que guiam cada movimento.

A proposta é prática: transformar feirão em um projeto de preço com começo (D-15 a D-1), meio (D0 a D+1) e fim (D+2 a D+10), usando a Tabela Auto B3 como ancoragem.

Com isso, você mantém etiqueta aderente à praça, negocia sem gastar margem à toa e reprecifica no timing certo.

O que a Tabela Auto B3 entrega no contexto de feirões

A Tabela Auto B3 traz duas camadas que fazem diferença quando a pressão aumenta:

  • Versão: o cliente compara a versão exata (motor, câmbio, pacote). Preço por versão evita misturar entrada com topo de linha.
  • Região: a faixa da sua praça. Feirão sem ancoragem regional vira disputa com prints de cidades onde a dinâmica é outra.

Essa granularidade permite planejar etiqueta por versão, abrir bandas realistas e reagir com ajustes pequenos e precisos quando necessário, sem correr para o fundo do preço.

tabela auto B3 precificação

Preparação D-15 a D-1: montar o “mapa de preço” do feirão

Entrar no evento com tudo decidido tira emoção da mesa e deixa o time livre para vender. O mapa inclui mix, etiquetas, bandas e gatilhos.

Seleção de mix pela curva de liquidez (por versão e região)

Antes de número, vem a escolha do que apostar. Use sua base e a Tabela Auto B3 para montar o mix com três perguntas simples:

  • Quais versões giram em até 35–45 dias na minha região?
  • Quais versões exigem desconto tático frequente para fechar?
  • Quais versões são “vitamina de tráfego” (chamam lead, mesmo que a margem seja menor)?

Com isso, você define o núcleo do feirão (versões de alta liquidez), o apoio (que ajudam a bater volume) e as iscas (atraem visitas para converter em outras unidades).

Etiquetas ancoradas na Tabela Auto B3

Para cada versão do mix, posicione a etiqueta dentro da faixa regional. A etiqueta já nasce “no jogo” e dispensa defesa emocional. Foque em coerência:

  • Versões campeãs na praça → etiqueta na metade superior da faixa, se o anúncio estiver impecável.
  • Versões medianas → metade da faixa.
  • Versões sensíveis a preço → metade inferior da faixa, com plano de giro rápido.

Bandas e “contratos internos” de concessão

Banda não é segredo: é disciplina. Defina por versão:

  • Banda padrão (margem de respiro, ex.: 0,8–1,5%).
  • Banda tática (condicionada a aging/campanha, ex.: +0,8–1,2%).

Escreva o “contrato interno”: quando usar, quem autoriza, como registrar. Sem isso, o evento vira leilão.

Operação D0 a D+1: rodar o preço sem perder a mão

Começou o feirão, vale o ritmo: visualizar, comparar, agir. Com a Tabela Auto B3, você evita comparar banana com maçã.

Guerra de vitrine controlada: comparar versão com versão

O comparativo é local e por versão. Se um concorrente reposiciona, avalie: está na mesma faixa regional da Tabela Auto B3? É a mesma versão?

Se sim, e os seus sinais (visualizações, propostas) caíram, acione ajuste fino (décimos, não pontos inteiros). Se não, mantenha.

Regra de ouro: a cada ajuste, meça impacto no funil. Feirão premia movimento pequeno e certeiro.

Trade-in rápido sem “derramar” margem

Troca é inevitável em feirão. Use a Tabela Auto B3 para avaliar pela versão correta na sua região, explicar faixa e posicionar proposta de forma objetiva. Ganhos:

  • Menos discussão sem fundamento (“vi mais caro em outro estado”).
  • Menos necessidade de elevar avaliação para “fechar a conta” no carrinho novo.
  • Mais velocidade (a régua está na tela, o laudo amarra o argumento).

Governança de concessões

Em picos, o vendedor tende a “pegar caneta”. Garanta dois freios:

  • Alçada visível no sistema para cruzar da banda padrão para a tática.
  • Trocas de valor antes do desconto (serviços, documentação, acessórios com custo controlado).

Desconto é a última carta. Se virar primeira, todos os próximos atendimentos sentirão.

tabela auto b3

Reprecificação intradia: quando mexer, quanto mexer

Feirão é vivo, mas o método evita o zigue-zague.

Sinais objetivos para ajuste

Mexa quando dois ou mais sinais baterem:

  • Fricção no canal: muita impressão, pouca conversa.
  • Comparativo local: concorrente igual à sua versão moveu preço dentro da faixa.
  • Fila de negociação: propostas batendo no mesmo “ponto de travamento”.

Se só um sinal gritar, ataque o anúncio (copy/fotos) antes do preço.

“Quanto” mexer sem quebrar margem

Ajustes em décimos resolvem 80% dos casos. Exemplo: −0,5% na etiqueta de uma versão com alto interesse já destrava fila. Guarde a banda tática para o final do dia em lotes específicos, se a meta pedir.

Checklist rápido antes de mexer:

  • O anúncio dessa unidade está melhor do que o do concorrente?
  • A comparação é versão × versão na mesma região?
  • Haverá comunicação com leads que “quase fecharam” após a mudança?

Se qualquer “não” surgir, arrume isso antes do preço.

Canais de venda: consistência de preço com elasticidade de discurso

Feirão acontece na loja, no WhatsApp e nos marketplaces. Tabela Auto B3 sustenta a consistência numérica; o discurso varia por canal.

Loja física

Use a faixa da Tabela Auto B3 na conversa, simples, sem “dar aula”. Mostre valor antes de desconto. Se o cliente chegar com print de outra praça, traga para a régua local.

Digital e marketplaces

Seja fiel à faixa regional para crescer em destaque sem virar “piso do mercado”. Mantenha descrição e fotos de padrão alto; isso reduz pedidos de “melhor preço” em massa.

Atendimento remoto

Scripts carregam a régua de versão + região desde a primeira mensagem. Quando ajuste acontecer, dispare follow-up com a nova condição.

Multiloja e multirregião: mover a peça certa na hora certa

Nem toda versão brilha igual em toda praça. Em feirões maiores, vale transferência tática pré-evento, mas com conta feita.

Quando transferir (e para onde)

  • Diferença clara de faixa regional na Tabela Auto B3.
  • Custo logístico coberto pela vantagem de preço + giro.
  • Histórico de versão girando melhor na praça de destino.

Se a diferença for sutil, trabalhe anúncio e banda primeiro.

KPIs para pilotar preço no feirão

Sem medir, vira chute. Com poucos indicadores, você sabe onde mexer.

Intradia (práticos e acionáveis)

  • Propostas por hora por versão.
  • Taxa de conversão por versão (leads → vendas).
  • Desconto médio por versão banda planejada.
  • Acurácia de etiqueta (vendas dentro da faixa da Tabela Auto B3).

D0/D+1 (fechamento do evento)

  • Mix vendido mix planejado (por versão).
  • Margem líquida por versão.
  • Giro projetado do que ficou (para tática pós-feirão).
  • Reprecificações eficazes (quantas mexidas geraram aumento de proposta).

KPIs não “enfeitam” o painel, chamam ação: abrir banda, segurar, mudar vitrine, empurrar follow-up.

Erros comuns (e como evitar durante o evento)

Feirão amplifica ruídos. Estes são os mais frequentes:

  • Negociar por modelo, não por versão → discussão infinita.
  • Comparar com outra praça → desconto fora da realidade local.
  • Abrir a banda tática cedo → margem evapora antes do pico.
  • Reprecificar com anúncio fraco → preço paga pelo que a foto resolveria.
  • Somar concessões na mesma ponta → desconto + brinde + avaliação alta.

A vacina é disciplina: versão + região como régua, contrato de banda como freio.

Pós-feirão D+2 a D+10: limpeza, reprecificação e aprendizado

Acabou o som? Começa o trabalho que consolida resultado.

Limpeza e priorização

  • Zere pendências de documentação que travam entrega (e caixa).
  • Classifique remanescentes por probabilidade de giro: ajuste fino, tática de preço ou transferência.

Reprecificação planejada

Use a janela de aging por região como gatilho. Mexa pouco, concentre em versões com maior elasticidade e reative leads “quase”. O objetivo é acertar a mão sem abrir nova rodada de “presentes”.

Retro e playbook

Três respostas simples:

  • O que funcionou (e por quê)?
  • O que não funcionou (e por quê)?
  • O que entrará no padrão do próximo feirão?

Registre lições por versão e por praça e leve isso para o roteiro do mês seguinte.

Playbook de 10 dias para precificação dinâmica com Tabela Auto B3

D-10 a D-7 — Base e mix
Mapeie as versões-chave por praça com a Tabela Auto B3. Escolha núcleo, apoio e iscas. Garanta anúncio premium para o que será vitrine.

D-6 a D-4 — Etiquetas e bandas
Posicione as etiquetas nas faixas por versão/região. Publique o contrato interno de concessões. Deixe scripts com a régua (versão + região).

D-3 a D-1 — Ensaios e comparativos
Rode um “ensaio” de ajustes (quem autoriza, como registra). Faça amostragem da concorrência por versão na sua região.

D0 a D+1 — Execução
Olhe proposta por hora, desconto × banda, acurácia de etiqueta. Ajuste fino em décimos; banda tática só com sinal duplo (aging + fricção/comparativo).

D+2 a D+4 — Limpeza e follow-up
Feche documentos, reative indecisos com melhorias pontuais. Reprecifique versões que pedem elasticidade.

D+5 a D+10 — Retro e padronização
Consolide KPIs, grave “lições por versão/praca” e fixe melhorias. Atualize parâmetros para o próximo ciclo.

FAQ — Feirões e Tabela Auto B3

Preciso mudar a etiqueta várias vezes no dia do feirão?

Não necessariamente. Se a etiqueta já nasceu na faixa da Tabela Auto B3 (versão/região) e os sinais estão bons, não mexa. Ajuste é ferramenta, não rotina.

Como lidar com cliente que mostra preço de outra cidade?

Traga a conversa para a régua local: mesma versão, sua região, faixa da Tabela Auto B3. Explique a diferença de liquidez entre praças e mostre valor antes de falar de desconto.

Quando usar a banda tática?

Quando dois sinais baterem: aging fora da janela e fricção/comparativo local apontando necessidade. No restante, ajuste fino resolve.

Vale “queimar” preço em uma unidade para gerar fluxo?

Só se fizer parte da estratégia (lote de trânsito, campanha) e a margem aguentar. Não torne exceção em regra: isso treina o público a esperar desconto.

Como medir se a precificação dinâmica funcionou?

Olhe acurácia de etiqueta, desconto médio vs. banda, propostas por hora e mix vendido vs. planejado. Se vendeu com desconto dentro do planejado e o mix bateu, o método funcionou.

Conclusão: feirão sem susto é feirão com método

Feirão acelera tudo: leads, propostas, fechamentos, e erros, quando a régua some.

A Tabela Auto B3 coloca versão e região no centro e transforma preço em processo: etiqueta honesta, bandas claras, gatilhos objetivos e ajustes pequenos no momento certo.

O impacto aparece na calma da mesa, na margem que fica e na sensação, no fim do dia, de que você guiou o evento, não foi arrastado por ele.

Feirão sem susto é isso: menos reflexo, mais método, preço que respira com o público e caixa que fecha inteiro.